quinta-feira, dezembro 22, 2011

Hoje dependo deste poema inútil, sem ecos, sem respostas: - para perpetuar teus passos

_ Acalanto para Bárbara _
 

 Filipa Saanan
Vago entre dores, reminiscências, e desatinos.
Teu jeito Menina, quase Mulher a desenhar vida com asas de borboletas, e
delicadas grinaldas tecidas com alegrias, por nossos dias cansados de severidades:
-  de  tua  inocência,hinos.

Despediram-se as melodias, rompidas minhas complacências.

Na sala, nos retratos, nos vitrais sem ornamentos, sem escoras:
- nossa tristeza emparedada.

Hoje dependo deste poema inútil, sem ecos, sem respostas:
- para perpetuar teus passos, tuas breves e tão curtas horas.

Súbito, vencestes a morte!

Súbito, estás tão presente:
-entre meus braços- abraços, como no dia em que chegastes.

Súbito, novamente me escapas, e:
- para carpir tua ausência, meu amor não basta!

3 comentários:

  1. Lindo poema!
    Não cheguei a tempo.
    Ainda assim, parabéns!
    jairo

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  2. Filipa é luz que nunca se apaga!
    Ilumine querida, todos nós, de onde estiver.
    Suadades Eternas!
    nanamerij

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  3. Este poema é uma beleza ímpar!

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Obrigada, volte sempre!
Filipa Saanan